Dia 9 de junho, comemora-se o Dia Mundial da Imunização. Administrada por meio de vacina, a imunização ajuda o corpo a criar formas de defesa contra vírus e bactérias. Diferentemente da imunidade natural, que é gerada pelo próprio organismo, após receber a vacina, a pessoa cria a chamada imunidade adquirida ou imunização passiva.
“A vacina evita que a pessoa adoeça, diminuindo, assim, a necessidade de tratamentos médicos. O custo da prevenção torna-se bem menor que o custo da doença”, explicou a médica de família da Unidade Distrito Federal, Márcia Santos Pereira.
De acordo com a médica, enfermidades como poliomelite, varíola e sarampo foram erradicadas do país devido à imunização da população. “As pessoas só precisam ficar atentas quanto às contra-indicações. Cada tipo de vacina possui determinadas restrições. Pessoas com deficiência de imunidade e gestantes, por exemplo, devem se informar sobre quais vacinas podem tomar. Também há condicionamento da vacina com relação à idade”, disse.
A vacina normalmente é produzida com vírus vivos atenuados, toxinas ou partes do vírus, como o DNA. Quando aplicada ou ingerida, o organismo cria formas de combater o vírus contido na substância, pois o reconhece como uma ameaça à saúde. Dessa forma, quando a pessoa estiver suscetível à doença, o organismo já criou anticorpos para eliminá-la. Já quem não se vacinou pode ter as formas mais graves das doenças, com complicações e até óbito.
São raros os efeitos colaterais graves em decorrência de vacinas. É mais comum inchaço, sensibilidade no local da injeção ou febre amena. Mas são de curta duração e não interferem na rotina das pessoas vacinadas.
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